Exercícios de Escrita Terapêutica para o autoconhecimento

Exercícios de Escrita Terapêutica para o autoconhecimento

Pela escrita terapêutica, podemos estruturar, organizar e dar um fluxo produtivo para os nossos pensamentos e emoções.

Podemos utilizar a escrita terapêutica para:

  • elaborar traumas do passado;
  • planejar e estruturar uma visão para o nosso futuro;
  • entender melhor nossas emoções, pensamentos e sentimentos.

O autoconhecimento é uma das bases fundamentais do nosso bem-estar. Conhecer-se é necessário para nos orientar melhor pelas diversas trajetórias que a vida nos apresenta.

Entenda mais sobre como funciona e quais os benefícios da Escrita Terapêutica neste artigo.

Neste artigo, eu trouxe uma publicação do meu Substack, intitulada “Perguntas para o autoconhecimento”.

Escrita Terapêutica: perguntas para o autoconhecimento

Um exercício imaginativo: você, por algum motivo, razão ou circunstância, foi obrigado a, a partir de amanhã, conviver com um completo desconhecido. Essa pessoa — um estranho — estará presente em absolutamente todos os momentos da sua vida. Vocês irão comer, dormir, encontrar seus amigos, à igreja, ao parque, ao banheiro, a festas e viagens juntos e, jamais, nunca, nunca mais poderão se separar.

O dia de amanhã se inicia. O estranho já acordou ao seu lado. Você não sabe quem ele é, o que ele quer, quais são os princípios que determinam suas ações, nem do que ele é capaz.

O que será que ele vai fazer em seguida? Eu preciso passar o café… Eu acho. E ele? Do que ele precisa? O que quer neste momento? O que planejou para a próxima hora? Será que estaremos de acordo sobre o que é preciso fazer?

Como você se sentiria?

Ansioso, aterrorizado, desconcertado, envergonhado? Afinal, é um estranho!

Você, provavelmente, se sentiria preso, desnorteado, sobrecarregado. Talvez você quisesse virar as costas para esse alguém que te acompanha, e para sempre, fingir ignorar sua presença.

Conviver tão proximamente a um estranho é um terrível fardo, e é isso que acontece quando você desconhece a si mesmo. Se você não se conhece, então você anda por aí arrastando um estranho junto a si.

Quantas vezes a sensação de “estar fora de si mesmo” já te assaltou? Quantas vezes, no trabalho, na faculdade, entre amigos, de repente sentiu um calafrio: o que é que estou fazendo, e por que estou aqui? Onde estou?

Quantas vezes você já quebrou promessas que fez para si mesmo?

Frequentemente, a solidão, o descontentamento, a sensação de desorientação e o constante estado de ansiedade são consequências diretas dessa falta de intimidade — com o próprio corpo, com os próprios pensamentos e valores, com seus desejos e necessidades. O autoconhecimento, não é de hoje que se sabe, é condição básica para uma vida minimamente satisfatória.

Nem sempre, no entanto, encontramos os caminhos possíveis para realizar essa descoberta. Não sabemos como fazê-lo.

Proponho aqui, então, essas perguntas para o autoconhecimento, um exercício de escrita terapêutica — para que você inicie (ou continue) o seu processo de autodescoberta; para que esse estranho que habita em você possa se reconhecer no espelho, venha a ser um conhecido e, com o tempo, um verdadeiro amigo: alguém que te ajuda muito mais do que te atrapalha.

  • Se você tivesse a absoluta certeza de que obteria sucesso; de que seria impossível falhar naquilo que você escolheu realizar nesta vida, o que você faria?
  • Quais habilidades você gostaria de aprender, e o que você gostaria de saber antes de morrer?
  • Quais são os seus sentimentos mais recorrentes? Descreva cada um deles, se possível, apontando por que, quando e como surgem.
  • Em que momentos você se sente mais fraco? Em que momentos você se sente mais forte?
  • Quais são os seus medos? E desses, quais são os três maiores?
  • Sobre o que você mudou de opinião no último ano?
  • Quais foram as conquistas mais importantes da sua vida? E os desafios mais penosos?

Para tirar total proveito desse exercício, faça-o em escrito, num lugar calmo, à meia-luz, com um belo caderno, ou folhas brancas sem pauta, com lápis ou caneta confortáveis e de seu gosto (se o computador for seu instrumento preferido para a escrita, não há problema). Sente-se à mesa, com tempo disponível, e deixe a sua imaginação te levar. Pergunte suavemente, porque não há a obrigação de encontrar as respostas de primeira. Lembre-se: é um processo, ou seja, é a “realização contínua e prolongada de alguma atividade“.

Gostou dessas perguntas?

Eu preparei um material completo com exercícios de escrita terapêutica para o autoconhecimento, elaboração de traumas, e planejamento para o futuro.

São os “7 Exercícios de Escrita para a Cura e o Autodesenvolvimento“.

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