O conceito de trauma psicológico é suficientemente complexo para merecer uma postagem inteira: este artigo não é sobre isso.
Queria deixá-los com um ensinamento fundamental, do prestigiado Jordan B. Peterson, profissional referência no campo da Escrita Terapêutica e da psicologia clínica, que você pode checar nesse vídeo:
Como não encontrei (ainda) uma tradução desse trecho, deixo-os com uma tradução adaptada e ampliada, livremente elaborada por mim.
Aqui, Dr. Peterson não utiliza especificamente a terminologia “trauma” e, reitero, esse conceito será suficientemente explicado e feito compreensível para vocês leitores. Aqui, ele dirá que isso se aplica para “qualquer memória cujo acontecimento já tenha ocorrido há mais que 1 ano e meio”.
Acrescentei ao título a palavra “trauma” porque acredito que o conceito é mais presente e utilizado para quem precisa entender os tipos de fenômenos associados a ele, e procura informações do tipo pela internet.
Então, vamos ao ensinamento!
Uma memória que te persegue
Se você tem uma memória de algo que ocorreu há mais de 1 ano e meio, e esta memória ainda te persegue e, quando ela aparece involuntariamente no palco da sua imaginação, você sente estresse, sofrimento e ansiedade, isso significa que o seu corpo ainda a compreende como um perigo presente.
E o que está ocorrendo nesta reação à memória é a ativação do sistema de alarme inconsciente, que responde a armadilhas, perigo e ameaças. Esse sistema está te avisando que o mapa que você utiliza atualmente para lidar com essa situação está incompleto, de maneira que talvez você ainda caia numa mesma situação semelhante que se apresente no futuro.
O que se pode fazer a respeito?
Traga essa memória à mente, de forma voluntária — sob seu controle, sem deixá-la te pegar desprevenido — e tente entender duas coisas:
- Se você já adquiriu novos escudos e armas para lutar contra esse mal, e assim atualizar o seu “mapa” interno;
- Ver se você precisa criar um novo plano, mais sofisticado e com mais recursos internos para lidar com esse problema.
Como a Escrita Terapêutica pode ajudar?
Pela escrita terapêutica, você pode atualizar seu mapa interno e perceber que certas situações já não são uma ameaça para você, e fazer com que seu organismo inteiro perceba que aquela memória já não é um problema para o seu eu atual.
E a escrita terapêutica pode te fazer ir além: criar um plano prático para adquirir os recursos necessários para lidar com esse tipo de problema ou mal.
Enfrentar voluntariamente os seus fantasmas — sejam eles passados, presentes ou futuros — é a essência da cura psicológica.
Escreva e Viva!
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